As fotos abaixo são referentes aos momentos de criação e a entrega do produto final.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Caricaturas
A professora Valéria Cristina Soares realizou um projeto de estudo das características e criação de caricaturas,com o apoio da Sala de Leitura, onde os alunos puderam usar o ambiente de leitura como um local de incentivo e apoio a liberdade de criação.
As fotos abaixo são referentes aos momentos de criação e a entrega do produto final.
As fotos abaixo são referentes aos momentos de criação e a entrega do produto final.
sábado, 27 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
Pode ser que um dia deixemos de nos falar,
mas, enquanto houver amizade,
faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe.
Mas, se a amizade permanecer,
um do outro ha de se lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos,
mas, se formos amigos de verdade,
a amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos.
Mas se ainda sobrar amizade,
nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe.
Mas, com a amizade
construiremos tudo novamente,
cada vez de forma diferente,
sendo único e inesquecível cada momento
que juntos viveremos e nos
lembraremos para sempre.
Albert Einstein
mas, enquanto houver amizade,
faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe.
Mas, se a amizade permanecer,
um do outro ha de se lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos,
mas, se formos amigos de verdade,
a amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos.
Mas se ainda sobrar amizade,
nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe.
Mas, com a amizade
construiremos tudo novamente,
cada vez de forma diferente,
sendo único e inesquecível cada momento
que juntos viveremos e nos
lembraremos para sempre.
Albert Einstein
quinta-feira, 18 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
Dobrada à moda do Porto
Um dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo,
Serviram-me o amor como dobrada fria.
Disse delicadamente ao missionário da cozinha
que a preferia quente,
que a dobrada (e era à moda do Porto) nunca se come fria.
Impacientaram-se comigo.
Nunca se pode ter razão, nem num restaurante.
Não comi, não pedi outra coisa, paguei a conta,
e vim passear para toda a rua.
Quem sabe o que isto quer dizer?
Eu não sei,e foi comigo...
(Sei muito bem que na infância de toda a gente houve um jardim,
particular ou público, ou do vizinho.
Sei muito bem que brincarmos era o dono dele.
E que a tristeza é de hoje).
Sei isso muitas vezes,
mas, se eu pedi amor, por que é que me trouxeram
dobrada à moda do Porto fria?
Não é prato que se possa comer frio,
mas trouxeram-me frio.
Não me queixei, mas estava frio,
nunca se pode comer frio, mas veio frio.
(Álvaro de Campos)
Serviram-me o amor como dobrada fria.
Disse delicadamente ao missionário da cozinha
que a preferia quente,
que a dobrada (e era à moda do Porto) nunca se come fria.
Impacientaram-se comigo.
Nunca se pode ter razão, nem num restaurante.
Não comi, não pedi outra coisa, paguei a conta,
e vim passear para toda a rua.
Quem sabe o que isto quer dizer?
Eu não sei,e foi comigo...
(Sei muito bem que na infância de toda a gente houve um jardim,
particular ou público, ou do vizinho.
Sei muito bem que brincarmos era o dono dele.
E que a tristeza é de hoje).
Sei isso muitas vezes,
mas, se eu pedi amor, por que é que me trouxeram
dobrada à moda do Porto fria?
Não é prato que se possa comer frio,
mas trouxeram-me frio.
Não me queixei, mas estava frio,
nunca se pode comer frio, mas veio frio.
(Álvaro de Campos)
The Times
Sentou-se bêbado à mesa e escreveu um fundo
Do "Times", claro, inclassificável, lido...,
Supondo (coitado!) que ia ter influência no mundo...
...................................................................................................
Santo Deus!... E talvez a tenha tido!
(Alvaro de Campos)
terça-feira, 9 de março de 2010
Meu coração
Frio no peito
geléia-real da ciência
acaricia o externo
a procura da fibra
que vibra 120 vezes por minuto.
Desfibrila 220 joules... um luto.
O Eco na tela figura pretoebranca.
A imagem é de eco e nem um resto
da coisa imaginada surge.
Ruge, e urge, e pulsa disforme.
Contraste, brilho, cinza.
-Onde está?
Não encontro a emoção,
nada de sentimento.
E neste momento...
-Pode se virar, por favor!
Nada na aurícula,
nada no ventrículo.
Sístole e diástole.
-Um sopro!
Mas tudo OK.
-Acabou.
Vou sair desta sala,
e procurar naquela mala
o poema que descrevia um coração.
Vou copiá-lo perfeito
Vou pregá-lo no peito
neste lado, o direito.
O da mediciana foi uma decepção.
(Boaz Novas Poesia Contemporânea)
geléia-real da ciência
acaricia o externo
a procura da fibra
que vibra 120 vezes por minuto.
Desfibrila 220 joules... um luto.
O Eco na tela figura pretoebranca.
A imagem é de eco e nem um resto
da coisa imaginada surge.
Ruge, e urge, e pulsa disforme.
Contraste, brilho, cinza.
-Onde está?
Não encontro a emoção,
nada de sentimento.
E neste momento...
-Pode se virar, por favor!
Nada na aurícula,
nada no ventrículo.
Sístole e diástole.
-Um sopro!
Mas tudo OK.
-Acabou.
Vou sair desta sala,
e procurar naquela mala
o poema que descrevia um coração.
Vou copiá-lo perfeito
Vou pregá-lo no peito
neste lado, o direito.
O da mediciana foi uma decepção.
(Boaz Novas Poesia Contemporânea)
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