sexta-feira, 8 de março de 2013

POEMA (DIA INTERNACIONAL DA MULHER)

Mulher





Semente...

SER-mente...

SER que faz gente,

SER que faz a gente.





Mulher

SER guerreiro, guerrilheiro, lutador...

multimídia, multitarefa, multifaceta, multi-acaso...

multi-coração...





Mulher

SER que dá conta,

que vai além da conta,

que multiplica,

divide, soma e subtrai, sem perder a conta,

sem se dar conta, de que esse século foi seu parto,

na direção de seu espaço,

de seu lugar de direito e de fato,

de seu mundo que lhe foi usurpado e que agora é por ela ocupado.





MULHER...

Esse SER florado,

esse SER adorado,

esse SER adornado,

que nos poem em um tornado,

nos deixa saciado e transtornado,

que nos faz explodir e sentir extasiado.

SER admirado...





MULHER...

Nesse final de milenio, faça a transição.

Tire de seu coração a semente que vai mudar toda a gente

levando o mundo a ser mais gente...

Um mundo mais feminino,

mais rosado e sensibilizado,

mais equilibrado e perfumado...





PARABÉNS MULHER !!!





Não pelo oito de marco,

nem pelo beijo e pelo abraço,

nem pelo cheiro e pelo amaço.

Mas por ser o que és...

Humus da humanidade,

Raiz da sensibilidade,

Tronco da multiplicidade,

Folhas da serenidade,

Flores da fertilidade,

Frutos da eternidade...

Essência da natureza humana.





Parabéns...

quarta-feira, 6 de março de 2013

CRONICA DE UMA MORTE ANUNCIADA (ALUNOS DAS 8ª SERIES)


Logo no início da história o autor nos anuncia a morte, portanto já sabemos que a morte é certa, não há expectativa quanto a isso, mas esta revelação antecipada em nada diminui a curiosidade do leitor quanto ao final da história. A história se desenvolve numa cidade do interior da Colômbia. Todos se preparam para o casamento de Bayardo San Roman com Ângela Vicário, mas durante a cerimônia descobre-se que a noiva não era mais virgem, fato que a desonrava. O noivo, descontente, devolve Ângela a sua família e sua mão Pura Vicário a esbofeteia até que ela conta que quem a desonrou foi Santiago Nasar. Seus irmãos Pedro e Pablo partem para vingá-la. Logo, a vítima é Nasar, filho único, rico e solteiro, que desde pequeno tinha estranhos sonhos com árvores, fato que aqui aparece como mau presságio. O que mais impressiona na história é o fato de toda a comunidade saber que o crime acontecerá. Eles sabem quem, quando e onde, e todos acham revoltante, mas ninguém o impede pois todos tem segredos a esconder, e se escondem atrás de seus telhados de vidro. Aqui o autor mostra sua habilidade em trabalhar com a psique humana. Ao longo da história ele nos descreve o lugarejo, fala sobre os costumes e valores presentes nesta comunidade, e como essas pessoas sentem e pensam. O narrador não se identifica, mas sabemos que é alguém que conhecia Nasar e os outros envolvidos. O grande mistério do livro é, na verdade, quem desonrou Ângela, já que esta mentiu, aparentemente para proteger o seu amado.





Fonte: http://pt.shvoong.com/books/novel-novella/1700303-cronica-uma-morte-anunciada/#ixzz2MmUGBPdn

terça-feira, 5 de março de 2013

AS NAVEGAÇÕES ESPANHOLAS- ALUNO DIEGO

Introdução




Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais : descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.



Os objetivos



No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.



Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.



Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época (saiba mais em absolutismo e mercantilismo).



Pioneirismo português



Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo uma centro de estudos : A Escola de Sagres.



Planejamento das Navegações



Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e , portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.

Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos utilizavam a localização dos astros como pontos de referência.

Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durantes as viagens.



Navegações portuguesas e os descobrimentos



No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegações: é a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias. Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou à Calicute e pôde desfrutar de todos os benefícios do comércio direto com o oriente. Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitanos.

Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direção às Índias.

Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potência econômica da época.



Navegações Espanholas



A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas deste período, tornando-se, ao lado de Portugal, uma grande potência. Enquanto os portugueses navegaram para as Índias contornando a África, os espanhóis optaram por um outro caminho. O genovês Cristovão Colombo, financiado pela Espanha, pretendia chegar às Índias, navegando na direção oeste. Em 1492, as caravelas espanholas partiram rumo ao oriente navegando pelo Oceano Atlântico. Colombo tinha o conhecimento de que nosso planeta era redondo, porém desconhecia a existência do continente americano. Chegou em 12 de outubro de 1492 nas ilhas da América Central, sem saber que tinha atingido um novo continente. Foi somente anos mais tarde que o navegador Américo Vespúcio identificou aquelas terras como sendo um continente ainda não conhecido dos europeus. Em contato com os índios da América ( maias, incas e astecas ), os espanhóis começaram um processo de exploração destes povos, interessados na grande quantidade de ouro. Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os espanhóis destruíram suas culturas.



ENTRETERIMENTO

Filme "Dezesseis Luas" mira no alvo dos órfãos de "A Saga Crepúsculo"Comentários 3Roberto Sadovski




Cena de "Dezesseis Luas", filme de Richard LaGravenese aspirante a novo "Crepúsculo"

A história é mais velha que o tempo: em time que está ganhando não se mexe. "Dezesseis Luas", fábula romântica com pitadas sobrenaturais, chega aos cinemas na tentativa de preencher o vácuo deixado pelo fim de "A Saga Crepúsculo" -- e de faturar como os filmes baseados nos livros de Stephenie Meyer.

O estúdio por trás do novo filme, que tem direção de Richard LaGravenese ("P.S. Eu Te Amo"), é o mesmo que bancou os suspiros de Edward e Bella. O casal central, Alden Ehrenreich e Alice Englert, atua até melhor que os agora miliardários Robert Pattinson e Kristen Stewart. "Dezesseis Luas" tem coadjuvantes de luxo (Jeremy Irons, Emma Thompson, Viola Davis) e efeitos especiais decentes.

E  ainda assim, patinou nas bilheterias norte-americanas, com uma estréia anêmica de US$ 7,5 milhões. Para comparar, o primeiro "Crepúsculo" abriu com US$ 70 milhões em novembro de 2008. O futuro da nova saga no cinema não parece muito promissor.

Adaptar material literário de sucesso para o cinema é história velha. Mas o fenômeno da literatura para "jovens adultos" (adolescente não gosta mais de ser chamado de adolescente) é mais recente -- e chegou na esteira do novo cinema de fantasia.

Dezesseis Luas (2013)15 fotos 4 / 15Cena do filme "Dezesseis Luas", de Richard LaGravenese. Na trama, o jovem Ethan deseja deixar sua cidade natal, mas desvenda segredos sobre o lugar e sobre o seu passado ao entrar em contato com uma garota misteriosa chamada Lena. O elenco conta com Jeremy Irons, Emma Thompson e Alden Ehrenreich Divulgação / Paris Filmes"Harry Potter e a Pedra Filosofal" deu o pontapé nessa porteira e se tornou um fenômeno em todas as mídias. Como os cifrões falam alto, todo estúdio foi atrás de replicar o sucesso do bruxinho de Hogwarts em meia dúzia de variações, nem todas bem sucedidas.
Eragon", de 2006, não passou do primeiro filme, embora a saga seja composta de quatro livros. "Percy Jackson e o Ladrão de Raios", comandado pelo mesmo diretor dos dois primeiros "Harry Potter", Chris Columbus, bateu na trave e ganha uma sequência (com menos pedigree) ainda este ano.

"Crepúsculo" pode ter mirado na seara de "Harry Potter", mas acertou mesmo o coração de mocinhas apaixonadas, que viram no amor quase impossível do vampiro Edward com a humana Bella um espelho de seus próprios desejos – não atrapalhou o fato de as mães das tais mocinhas apaixonadas compartilharem os mesmos suspiros.

Da noite para o dia, "Crepúsculo" virou fenômeno. Os livros, que já vendiam horrores, ganharam uma platéia mundial com os filmes; seus protagonistas passaram a ser perseguidos dentro e fora do set – o fato de Pattinson e Kristen formarem um casal do lado de cá da tela só aumentou o interesse; o fato de eles terem protagonizado uma lavagem pública de roupa suja com a traição da moça e o perdão do moço, idem.



ATORES DE "DEZESSEIS LUAS" COMENTAM SOBRE O FILME