terça-feira, 2 de junho de 2009

Só mais uma de muitas

Todos os dias viajo até a escola de ônibus, nesse percurso fico a contemplar as belezas naturais da região, as árvores, as montanhas... Fico a imaginar como deve ser a vida daquelas pobres criaturas imóveis. Elas pensam? Elas agem? Ora, como poderiam? É impossível a eles, fico a me responder.
Um dia percebi que uma árvore que eu admirava não estava em seu devido local, procurei –a com os olhos , não achei. Lembrei-me dela com clareza: alta, branca, sem folhas, sem vida. Que aconteceu com ela? Quem fez isso...? Fico sem resposta.
Achava que eu a admirava com exclusividade, mas compreendi que ela já tinha visto e revisto, contemplado, amado e odiado a muitos que ali pararam ao longo de sua vida.
Senti seu fim, foi especial, pois aquela “simples árvore” guardava testemunhos de acontecimentos de muitas gerações que com o silêncio de sua morte foram arquivados.
Pedro Gustavo Moreira (aluno da 8ª série)

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